quinta-feira, 14 de maio de 2009

Inhotim

A espectativa que eu tinha em relação ao Inhotim foi superadíssima, lá é muito melhor do que eu imaginava!
A galeria que meu grupo visitou para os comentários foi a Dóris Salcedo e nela havia apenas um única obra: "Neither". E era aparentemente isso mesmo, nenhum/nada. Ao entrar na galeria a primeira coisa que eu pensei foi: "Acabou? É só isso? Uma sala retangular branca com umas grades nos cantos?", porém olhando atenciosamente o 'nada' fazia sentido.

As grades pareciam ter sido pressionadas nas paredes com acabamento ainda fresco e isso deu uma aparência muito interessante ao ambiente. As paredes são o atrativo da obra, o meio é simplesmente vazio e as grades que sobressaíam nas paredes transmitiam uma sensação de gaiola à galeria.
Após ficar muito tempo olhando para as paredes nós começamos a ter vertigens e alucinações :P, vimos linhas horizontais/verticais/diagonais, quadrados coloridos, vultos, movimentos e até mesmo (acreditem se quiser!) palavras. Nesse momento resolvemos sair para não causar danos permanentes em nossas mentes.

As outras galerias são todas muito boas, cada uma com sua própria característica. A Forty Part Motet, na galeria Praça, e a Promenade, na galeria Mata, são muito relaxantes e dignas de muito tempo dos visitantes. A Viewing Machine é muito divertida. e a galeria Adriana Varejão é por completo linda, desde a entrada ao terraço.

E complementando tudo estão os jardins. Paisagismo perfeito.

Só guardo boas lembranças e pretendo muito voltar para ver tudo com mais calma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário