sábado, 11 de julho de 2009

Atrasado - Intervenção: Making Of


O processo construtivo da intervenção foi sem dúvida estressante e cansativo, mas o resultado final foi recompensador.
A parte mais trabalhosa foi definir como seria a tenda de pano na marquise. A idéia foi interpretada de várias formas e o grupo demorou a chegar a um concenso e depois disso tivemos que montar e costurar os panos e definir onde bater os ilhós. Mas com certeza a pior parte em ralação aos panos foi o fato de eles terem ficado sobre a marquise e ter chovido, o que manchou os panos brancos.



Fazer os desenhos nas paredes foi uma ótima ideia e de simples execução.



A parte eletrônica deu vários problemas e muitas coisas da ideia inicial não foram possíveis de realizar, mas fazer os contatos no chão foi rápido e sem maiores dificuldades.


Atrasado - Análise Crítica: Museu Oi Futuro

A visita ao Museu Oi Futuro não atendeu às expectativas de muita gente, acredito eu. Eu imaginava um lugar super futurístico e interativo e não foi bem assim.
A entrada foi interessante e à primeira vista era tudo lindo: as iluminação, a disposição das coisas, etc. Mas já na primeira parada para ouvir o áudio "Vozes da história" fiquei entediada. Eu não tenho muita paciência para documentários e alguns áudios/vídeos eram muito longos e cansativos. Todos podiam ser como os vídeos da sala da "Linha do tempo", sucintos e dinâmicos.
Porém não achei tudo chato, foi legal rever as antigas fichas e cartões telefônicos, assim como os primeiros celulares que eram maiores que meu telefone de mesa. A sala "Profetas do Futuro" também me agradou muito, os textos eram muito bons, a sala era muito bem bolada e aconchegante e o os rostos, que eram pra parecer reais mas às vezes pareciam distorcidos, eram bem engraçados. E é claro foi ótimo conhecer o Teremin, a atração mais interativa do museu.

Atrasado - Skecth Up: Museu Oi Futuro I

Não entendi porque eram dois, até porque desse para o que eu postei não tem praticamente diferença nenhuma. Essa primeira versão não tem cenas e as paredes não tem textura, no resto é tudo igual.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Intervenção

A proposta da intervenção consiste em modificar um espaço da Escola de Arquitetura da UFMG e modificá-lo criando um ambiente que apresentasse, de forma espacializada e interativa, os trabalhos realizados, em todas as disciplinas, pelos membros do grupo durante o semestre. Cada grupo deveria de trabalhar a interatividade e a virtualidade da instalação e dialogar via internet, utilizando o Processing, com uma segunda intervenção.
Meu grupo era: Isabella, Isadora, Lívia, Mariana, Raíssa, Rafael, Renan e eu. Nós escolhemos o hall do LAGEAR para nossa intervenção por vários motivos, sendo os principais os fatos de o local ser próximo ao LAGEAR e a possibilidade de comunicação com o meio externo da EA através da porta de vidro.
As idéias que tivemos surgiram na tentativa de conectar o espaço aos desenhos e objetos interativos dos membros do grupo. As idéias que executamos na nossa intervenção, que se chamou InJogo, foram:
  • Uma tenda de pano na marquise externa em referência ao objeto interativo da Raíssa e sua penetrabilidade, na qual se projetava, do hall do LAGEAR.
  • Imagens de desenhos feitos por membros do grupo na disciplina de Desenho projetivo, que projetavam-se na tenca, com o objetivo de conectar o meio externo e interno da intervenção.
  • Desenhos nas paredes relacionados à disciplina de História da arte e da arquitetura da cidade antiga e medieval.
  • Placas no chão que, ao serem pisadas, alteravam características dos desenhos projetados na tenda ou a intensidade do som ambiente que era relativo a estes.

A execução da intervenção foi trabalhosa e levou cerca de 70h, mas ainda assim não deixou de ser agradável. A tenda deu muito trabalho e muitos imprevistos de ultima hora aconteceram, mas o resultado final foi bom e as pessoas realmente entraram lá para ver como funcionava! Os desenhos que eram projetados na tenda sofriam alterações com o manuseio do tecido pelas pessoas dentro da tenda e digitalmente por quem pisasse nas placas no piso do hall e essa conecção funcionou de forma interessante.

Os desenhos nas paredes foram muitíssimo elogiados (tanto que ainda estão lá!) e despertaram muito a atenção para a intervenção, possibilitando que ela fosse sempre frequentada.

Quem quiser reproduzir a intervenção pode obter informações mais detalhadas no caderno técnico.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Crítica ao Objeto

A proposta de trabalho hoje foi que a turma se separasse em trios para criticar o objeto interativo de outro trio.
Meu trio foi: Lorena, Renan e Thiara.
Nós criticamos os objetos do Lucas, Sarah e Tiago.

Recapitulando: O objeto do Lucas era um cubo que mudava o som de acordo com o movimento deste. O alto falante ficava exposto possibilitando que a pessoa interferisse no som. A Sarah fez um pequeno projetor, com transparências nas faces para que as pessoas desenhassem, a luz ficava no centro do objeto e podia ser direcionada para uma das faces. O Tiago fez uma espécie de Parangolé que acionava luzes de acordo com o movimento do corpo.

De maneira geral o objeto de todos eles estava bem feito, bem acabado e sem problemas nos circuitos.
O cubo do Lucas foi bem original e tem um grande potencial. Nós achamos que a forma deveria ser explorada, talvez outra que não cúbica, assim como as texturas e cores que poderiam dar ao objeto um caráter tátil/visual em conjunto ao auditivo. Os sons eram um pouco incômodos e talvez isso tenha sido intencional, mas poderia ser um fator que fizesse as pessoas perderem o interesse de interação.
O projetor da Sarah oferecia uma boa interação com o fato de as pessoas poderem desenhar o que seria projetado, porém teve o problema de a luz usada para projetar não ser suficientemente forte para que o desenho aparecesse nitidamente, o que pode ser pelo fato de que a sala era clara. O tamanho do objeto limitava as dimensões dos desenhos e isso não parece ser o ideal, pois pode limitar também a liberdade da pessoa que o utiliza.
O objeto do Tiago era muito original e interativo, a solução encontrada para que o movimento do corpo acionasse os circuitos foi bem inteligente. O objeto era determinado dentro do seu uso (vestir), e dessa forma limitado para outras utilizações, porém sua interatividade não era previsível e por isso atingiu a virtualidade.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Inhotim

A espectativa que eu tinha em relação ao Inhotim foi superadíssima, lá é muito melhor do que eu imaginava!
A galeria que meu grupo visitou para os comentários foi a Dóris Salcedo e nela havia apenas um única obra: "Neither". E era aparentemente isso mesmo, nenhum/nada. Ao entrar na galeria a primeira coisa que eu pensei foi: "Acabou? É só isso? Uma sala retangular branca com umas grades nos cantos?", porém olhando atenciosamente o 'nada' fazia sentido.

As grades pareciam ter sido pressionadas nas paredes com acabamento ainda fresco e isso deu uma aparência muito interessante ao ambiente. As paredes são o atrativo da obra, o meio é simplesmente vazio e as grades que sobressaíam nas paredes transmitiam uma sensação de gaiola à galeria.
Após ficar muito tempo olhando para as paredes nós começamos a ter vertigens e alucinações :P, vimos linhas horizontais/verticais/diagonais, quadrados coloridos, vultos, movimentos e até mesmo (acreditem se quiser!) palavras. Nesse momento resolvemos sair para não causar danos permanentes em nossas mentes.

As outras galerias são todas muito boas, cada uma com sua própria característica. A Forty Part Motet, na galeria Praça, e a Promenade, na galeria Mata, são muito relaxantes e dignas de muito tempo dos visitantes. A Viewing Machine é muito divertida. e a galeria Adriana Varejão é por completo linda, desde a entrada ao terraço.

E complementando tudo estão os jardins. Paisagismo perfeito.

Só guardo boas lembranças e pretendo muito voltar para ver tudo com mais calma.