
O museu Inimá de Paula abriga permanentemente cerca de 100 obras do artista mineiro de mesmo nome, o qual foi um ícone importante da pintura brasileira do pós-guerra. O museu possui também um espaço para exposições temporárias e de 16 de abril a 13 de junho comporta a exposição Arte Cibernética.
A exposição possui quatorze obras, das quais oito estão no Inimá de Paula, que fundem tecnologia e arte e propõem a interação dos visitantes com diversos tipos de mídia.
As obras são:
Descendo a Escada - Regina Silveira
OP_ERA: Sonic Dimension - Daniela Kutschat e Rejane Cantone
Reflexão #3 - Raquel Kogan
Life Writer - Christa Sommerer e Laurent Mignonneau
Text Rain - Camille Utterback e Romy Achituv
Les Pissenlits - Edmond Couchot e Michel Bret
“Memória” Cristaleira - Eder Santos
Pixflow 2 - LAb[au]
As obras são todas muito interessantes e, diferente do museu Oi Futuro, as obras dessa exposição oferecem um bom nível interação com o público. As mais interativas e que mais gostei são: Text Rain e Les Pissenlits.
Text Rain é a mais legal de todas, eu podia ficar horas brincando com as letrinhas. A projeção do corpo é combinada com as letras que formam um poema sobre a linguagem e o corpo. Os tons de cinza da projeção da pessoa é interpretado como um limite para as letras. (Mais ou menos a mesma idéia do vídeo que o Cassiano mostrou.)
A Les Pissenlits me parece uma idéia simples, mas muito interessante sensitivamente. Ao soprar microfones a projeção de sementes dente-de-leão se comportam como se estivessem sendo realmente sopradas. A projeção se altera a intensidade e a duração do sopro. (Como assim essa obra é da década de 80? o.O)
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